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Redescobrir Talhado, Distrito de São José do Rio Preto – SP – Brasil
Talhado
Com 5,5 mil habitantes, o distrito ganhou recente projeção no Estado por abrigar uma propriedade rural com boas práticas de gestão empresarial, a Estância Encantada, que produz 350 mil litros de leite/ano. As trilhas do distrito sediaram competições esportivas como a Copa Sundown de Mountain Bike, com ciclistas de todo o Estado. Constam como fundadores as famílias Pimenta (1912) e Ávila (1922), mas os dados da subprefeitura indicam que a família de José Pinto (Zeca Pinto) chegou à região em 1889.
Origem: passa a distrito em 30 de novembro de 1944
História: em 1903, o povoado era conhecido como Fazenda Talhado
Matriz: a Igreja de São Sebastião foi criada em 1927
Localização: acesso pela BR-153 (sentido Rio Preto – Nova Granada)Talhado é um povoado que pertence a São José do Rio Preto, está distante cerca de 15 quilômetros desta cidade, a ele se tem acesso pela rodovia Transbrasiliana, a BR 153 e pela vicinal Alcides Augusto Ávila. No site da prefeitura de São José do Rio Preto e no site do IBGE, a localidade ainda é tratada como distrito, mas o cartório de paz, que dá condições legais de tal estato político, foi desativado em 1972.
O núcleo que deu origem ao antigo distrito existia desde 1903, a doação do terreno que se tornou o patrimônio de São Sebastião foi feita por Alcides Augusto Ávila, a capela foi construída por volta de 1927. Consta que o vereador Francisco Zeferino do Carmo proibiu o sepultamento no cemitério da região por falta de higiene. A localidade ainda foi atingida por febre palustre que provocou uma epidemia.
Talhado figurou pela primeira fez como distrito de Rio Preto em 1944. Em 1948 a localidade possuía 2.683 habitantes. Em 1972 perdeu a condição de distrito com a desativação do cartório de paz, voltando a ser um povoado.
Hoje a localidade está totalmente integrada por meio de transporte urbano a São José Rio Preto. As ruas são asfaltadas, possui sub-prefeitura, posto policial e escolas. Atualmente o cemitério de Talhado exerce um papel fundamental, matimortos e indigentes são enterrados ali por um período de 3 anos. Depois os restos mortais são transferidos para o ossuário do cemitério São João Batista em São José do Rio Preto.
Referências:
ARANTES, Lelê. Dicionário Rio-Pretense, a história de São José do Rio Preto de A a Z. 2. ed. São José do Rio Preto: Casa do Livro, 2001. pp. 243 e 244.
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